Brasão do Município
Foi criado em 07 de dezembro de 1962, pela Lei 363, mas foi elaborado somente em 1968 por solicitação do executivo municipal, na época então era prefeito o Sr. Clodomiro Alves Machado e foi desenhado por Tasso Krausneck Prestes. Adotado como símbolo do município em escudo, cuja forma aborda a formação étnica de nosso povo – lusitano-encimado por uma coroa mural da mesma origem, com três castelos fortes. É composto por dois quartéis, uma banda e uma canção com apoio de base uma faixa ondulada em estilo, com as cores do Rio Grande do Sul, e tem a seguinte interpretação: o primeiro quartel a esquerda sobre o fundo ouro, uma cruz de Cristo em vermelho, evocação histórica da antiga redução jesuíta de São João, a quem pertence Tupanciretã no século XVII.
No segundo quartel a direita, um cocar de índio, os primeiros donos. Desta terra, os charruas. Uma elevação represente o nosso solo. Uma Banda azul representa o Rio Jaguari e seus afluentes. Um cantão verde com cinco sulcos representa os campos e coxilhas.
Cinco sulcos representam mecanização da agricultura. Como apoio lateral, uma espiga de milho e um ramo de soja. Como base, uma faixa com as cores da bandeira do RS, a data de 1857, a fundação do município, uma coroa mural com três castelos fortes com seis ameias e duas guardas representa os seis distritos e dois sub - distritos do município. É usado com timbre nos papéis e documentos oficiais do município.
Tendo como autor da letra o senhor Amândio Vaz Gomes de Rivair Pires de Almeida, foi oficializado pela Lei n° 1186, de 9 de outubro de 1992.
Eu vou cantar minha terra,
Meu pago, minha querência.
Que tantas belezas encerra,
Dela eu lembro com frequência.
A terra dos meus encantos
Que tantas belezas tem,
Berço nato de gaúcho,
Nela eu nasci também.
Tupanciretã, Tupanciretã,
São lindos os encantos teus
Ó Terra da Mãe de Deus.
Charruas e Guaranis
Adotaram Pai Tupã.
Prá eles Ci era mãe,
A terra era Etã.
E desta etmologia,
Juntando os encantos teus,
Nasceu Tupanciretã
A Terra da Mãe de Deus.
Tupanciretã, Tupanciretã,
São lindos os encantos teus
Ó Terra da Mãe de Deus.
Quem conhecer minha terra
Verá quanta maravilha.
Aqui onde o gado berra
Onde ao potro de encilha
Rodeios e marcações.
São lindos os encantos teus
Minha Tupanciretã
Ó Terra da Mãe de Deus.
Tupanzinho
Tupanzinho é um indiozinho que tornou-se símbolo oficial do município, através da Lei n° 1884, de 24 de maio de 1999, esta escolha recaiu sobre o fato de que retrata fielmente as origens do município, que outrora foi povoado por indígenas.
Nos tempos históricos, acossados pelos portugueses e espanhóis ( os índio da Missões) foram aos poucos extintos, ao mesmo tempo em que se concentravam no pampa ao sul do rio Ibicuí e ao norte da República Uruguaia.
O índio charrua caracterizava-se por possuir estatura mediana, cabeça grande, cabelos negros, grossos, lisos e abundantes, cara larga, maça do rosto pouco saliente, nariz chato, e cravado a sua origem, era carrancuda, tinha olhos pequenos, negros, fundos e horizontais, boca sensivelmente grande e armada e dentes belos e fortes. Todos estes traços davam a impressão fisionômica do índio charrua, um aspecto sério, duro e feroz, adaptados a aspereza do meio, sempre levavam vantagem aos conquistadores ibéricos, na resistência à fome e ao cansaço. Eram ágeis, destros e velozes. Com a chegada do cavalo, trazidos pelos conquistadores europeus, se tornaram cavaleiros temíveis. Eram guerreiros turbulentos, da absoluta independência pessoal e bravura inexcedível, não se submetiam a ninguém.
Mesmo em contato com os europeus, não logravam modificar a vida que haviam habituado. Tinham muito bem desenvolvido as faculdades perceptíveis, bem como a vista e o ouvido.
Os charruas por terem independência pessoal jamais se submetiam a outrem, a organização política podia ser classificada como patriarcal, admitiam um chefe temporariamente.
Curicaca – Ave Símbolo
Mede cerca de 69cm, altura de 43cm. É uma espécie grande de coloração clara e asas largas. Durante o voo exibe grande mancha branca sobre o lado superior da asa, e ao lado inferior é inteiramente negro. O bico longo, curvo, pernas altas. Gritos fortes, curtos, do timbre igual a uma galinha d’angola. O casal e o9 bando se reúnem para pernoitar, gritam juntos; no auge do vozerio jogam a cabaça para trás.
Normalmente a curicaca é protegida pelos fazendeiros como controlador biológico, não deixando que se acentue o número de pequenos animais considerados nocivos.
Obs.: Apesar da curicaca ser conhecida como ave símbolo do município, não há regulamentação legal oficializando – a.